Sunday, October 5, 2008

Meu amor.


A ti, meu amor. Que me viste nascer, que sofreste por minha culpa, e que hoje me és tudo. Ás vezes porto-me mal, e ficas triste comigo, e eu sou demasiado orgulhosa para pedir desculpa. Fico á espera que passe, e passa. Passa porque és tu e me perdoas mesmo assim. Fazes de escudo entre mim e as guerras que travo comigo mesma todos os dias. Quando te telefono a meio da noite a chorar, com o coração nas mãos, e um aperto no peito, e não te importas de ficar acordada a consolar-me. Quando largas tudo e todos só para eu poder ficar deitada no teu colo a soluçar até á exaustão como se fosse pequenina outra vez. E quando todos ignoram e se descartam do incoveniente que é não rir perto de mim, tu amas-me. E eu também te amo, meu amor, meu sangue.



Sempre, sempre.

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